Robinson L Araujo[1]
Antes
de discorrer sobre o assunto que é muito presente em dias atuais, principalmente na igreja, é necessário citar
as palavras do Apóstolo São Paulo, na carta aos Romanos, em seu capítulo 12,
verso 2, que afirma:
Não
se ajustem demais à sua cultura, a ponto de não poderem pensar mais. Em vez
disso, concentrem a atenção em DEUS. Vocês serão mudados de dentro para fora.
Descubram o que Ele quer de vocês e tratem de atendê-Lo. Diferentemente da
cultura dominante, que sempre o arrasta para baixo, ao nível da imaturidade,
DEUS extrai o melhor de vocês e desenvolve em vocês uma verdadeira maturidade.
(A Mensagem).
A
recém igreja criada em Roma, em um império em expansão e conquistas advindas das
guerras, acabava por trazer para dentro de si outras culturas e tipos de orgias
vividas por povos conquistados. Sendo assim, o apóstolo pede para que aquelas
pessoas não se ajustassem ou, simplesmente, não "conformassem com a cultura".
Conformar-se
é a ação de, sentindo-se já confortável e acostumado com a situação presente,
não desejar uma melhoria, não obstante a consciência da existência de algo
melhor. O conformismo é marcado pela apatia e, em consequência, pela falta de
atitude perante o quadro vivido.
Também,
não se pode afirmar que ter atitude é envolver-se em acusações que geram
desprezo, discórdia, segregação, exclusão, racismo, preconceitos, dentre
outros.
Quando
se recorre ao significado de cultura[2],
encontra-se:
Cultura
significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as
crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos
pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma
sociedade da qual é membro. Cada país tem a sua própria cultura, que é
influenciada por vários fatores. A cultura brasileira é marcada pela
boa disposição e alegria, e isso se reflete também na música, no caso do samba,
que também faz parte da cultura brasileira.
Jesus
Cristo, antes mesmo das palavras do apóstolo dirigida aos Romanos, pede para
Seu Pai - DEUS:
Eu
dei a eles Tua Palavra. O mundo mau os odiou por causa disso. Porque eles não
adotaram o estilo de vida do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os
guardes do maligno. Eles não são mais orientados pelo mundo, assim como Eu
também não Sou. (João 17:14-16 - A Mensagem).
A
igreja, têm vivido ataques de todos os tipos, pela não conformação com um tipo
de "cultura" que tenta a passos largos e rápidos, levar as pessoas a
um tipo de domínio que elas mesmas não conseguem pensar a respeito, tamanha
ofensividade por parte de seus mentores. Também, não se pode tirar a culpa a
partir do momento que a igreja passa a ser oposição a Mensagem do próprio
Cristo quando afirmou: "Vocês estão cansados, enfastiados de religião?
Venham a Mim! Andem comigo e irão recuperar a vida. Vou ensiná-los a ter
descanso verdadeiro. Caminhem e trabalhem comigo!". (Mateus 11:28 - A
Mensagem).
De
fato, tem-se vivido em uma sociedade cada vez mais crítica e liberal, a qual é
inserida pela Pós-Modernidade e um Pós-Modernismo. A essa diferença, Fredric
Jameson, crítico literário norte-americano e um dos principais autores a
analisar a pós-modernidade, defende que, embora semelhantes em alguns aspectos,
os dois conceitos são distintos.
A pós-modernidade
seria uma estrutura, ou seja, o modo como a atual sociedade está configurada. Este
período pode ser chamado de "capitalismo tardio" ou "terceiro
momento do capitalismo". Em suma, representa o período em que a globalização
se consolida, assim como as mudanças nas áreas tecnológicas, comunicacionais,
científicas, econômicas, etc.
Por
outro lado, o pós-modernismo deve ser interpretado como um estilo
artístico-cultural, que nasceu essencialmente a partir da arquitetura e se
espalhou para as artes e literatura, como: Ausência de regras e valores; individualismo;
pluralidade; choque e mistura entre real e imaginário (hiper-real); liberdade
de expressão, etc.
Importante
se frisar que dentre várias características que a Pós-Modernidade apresenta a
que se deve destacar é a da "Banalização e Ausência de Valores".
Valores esses, sufocados pela Teoria Queer
Studies, sendo:
Essa
Teoria é, então, uma linha
de pensamento filosófico e sociológico surgida da aliança entre feministas e movimento
LGBTQ. É uma teoria que ainda está em construção e que foi altamente
influenciada pelo existencialismo de Beauvoir, pelo marxismo, pela psicanálise,
pelos estudos pós-coloniais, e por Foucault. Postula contra a classificação e
padronização das identidades, contra o assimilacionismo cultural, contra a
cisnormatividade e heteronormatividade, contra o patriarcado, contra o (pink)
capitalismo e contra o sistema binário de gênero/sexualidade. Não é, como
alguns pensam, uma política identitária; é uma teoria crítica e pós-identitária
orientada pela política das diferenças (e não da diversidade) e da subversão.
Sendo
assim, Queer é tudo que o discurso da
sociedade transforma em anormal, em estranho, em abjeto, em
subalterno (Miskolci, 2012). São os gays afeminados, as lésbicas
masculinizadas, as pessoas trans e travestis, as pessoas intersexo, e todos que
estão na margem social.
Uma
teoria aclamada por Hayashi, empresário de Pabllo Vittar, em entrevista, acabou
por afirmar: "....Então, a mensagem que queremos passar para eles é: "podemos
ser o que quisermos", diz"[3].
Palavras afirmadas quando do anuncio de uma Turner por Pabllo no ano de 2018,
pelo Brasil.
Mas,
não é de hoje que a referida teoria tenta se implantar na sociedade, levando a
segregação de princípios e valores familiares, regados a drogas e orgias de
afronta aos princípios que regem a Palavra de DEUS.
Adentra
os lares pelos canais de comunicação, como a televisão, onde os desenhos já
afirmavam que, a criança em formação, pode ser o que ela quiser ser. Outros em
que os personagem não possuem sexo definido, a homossexualidade comungada nas
novelas e aos poucos, minando a mente de uma juventude em crescimento. E ainda
mais, disseminada na própria educação.
De forma alguma, afirmar-se que a homossexualidade
é doença ou outro fator de menosprezo para com aqueles que assim o são. Também
não se pode deixar de registrar que a biologia é certa, existindo o macho e a
fêmea, sendo que, em alguns casos, o hermafrodita.
Com
isso, na página da INFOESCOLA[4],
pode-se encontrar uma definição sobre sexualidade, sendo:
O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é
relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais
íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo
de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo.
A noção de sexualidade como busca de prazer, descoberta das
sensações proporcionadas pelo contato ou toque, atração por outras pessoas (de
sexo oposto e/ou mesmo sexo) com intuito de obter prazer pela satisfação dos
desejos do corpo, entre outras características, é diretamente ligada e
dependente de fatores genéticos e principalmente culturais. O contexto influi
diretamente na sexualidade de cada um.
Já Silva (2013), afirma que a sexualidade juvenil
é uma questão que necessita de discussão acerca do contexto social em que
jovens das diversas classes sociais estão inseridos, através de fatos, valores
morais e éticos, práticas culturais, visões de mundo locais e globais, grupos
de pertença e construção de personalidades que possam vir a identificar o
"homem" e a "mulher" em torno da garantia de sua própria
vida sexual, que é diversa, qual seja: hetero, homo, bi ou transexual.
Ainda
em seu artigo denominado "Diversidade sexual e de gênero: a construção do
sujeito social", Ariana Kelly Lendra Silva da Silva, acaba por afirmar que
a sexualidade é, sem dúvida, uma construção. Construção de valores
"modernos", de condutas éticas, de um processo contínuo da percepção
de quem somos em condições históricas, culturais e de inter-relações humanas
específicas, portanto, contextualizadas localmente (como diria Geertz, 2000),
sendo que o simbolismo da vida sexual – e humana – está coadunado com a
conformação familiar, escolar, pessoal, pública, privada, de abstração da
realidade e da concretização de atitudes de combate à discriminação, como atua
o Movimento LGBT Brasileiro que luta pelo direito à livre expressão e por
Direitos Humanos, assim como da idéia do que vem a ser sexo (prática sexual), o
sexo do corpo (gênero e fisiologia), a identidade de gênero (quem eu sou na
sociedade), a orientação sexual (condição biossocial), e também, o significado
cultural e político de visibilidade dessa construção de sujeitos históricos,
logo, sujeitos políticos e comprometidos com a dinâmica social, que deve ser
exercitada também, na Escola (assim como em toda a construção da vida
cotidiana), que levante a bandeira contra toda forma de dominação ideológica e
hegemônica de poder, como diria Michel Foucault (1993) em "História da
Sexualidade I: A Vontade de Saber":
Dizendo
poder, não quero significar 'o poder', como um conjunto de instituições e
aparelhos garantidores da sujeição dos cidadãos em um estado determinado.
Também não entendo poder como um modo de sujeição que, por oposição à
violência, tenha a forma de regra. Enfim, não o entendo como um sistema geral
de dominação exercida por um elemento ou grupo sobre o outro e cujos efeitos,
por derivações sucessivas, atravessem o corpo social inteiro. A análise em termos
de poder não deve postular, como dados iniciais, a soberania do Estado, a forma
da lei ou a unidade global de uma dominação; estas são apenas e, antes de mais
nada, suas formas terminais. Parece-me que se deve compreender o poder,
primeiro, como a multiplicidade de correlações de forças imanentes ao domínio
onde se exercem as constitutivas de sua organização; o jogo que, através de
lutas e afrontamentos incessantes as transforma, reforça, inverte; os apoios
que tais correlações de força encontram umas nas outras, formando cadeias ou
sistemas ou ao contrário, as defasagens e contradições que as isolam entre si;
enfim, as estratégias em que se originam e cujo esboço geral ou cristalização
institucional toma corpo nos aparelhos estatais, na formulação da lei, nas
hegemonias sociais (1993, p. 88-89).
Desse
modo, a construção da sexualidade é diária. Constante. Contra todas as formas
de poder, de discriminação, de preconceitos, de (i) legitimidade sexual e de
imposições culturais, que devem ser analisadas na Escola (e na sociedade) de
maneira clara, objetiva, madura, rotineira, sem medos ou valores tradicionais
para que possamos por em prática todo o conteúdo teórico que adotamos como
significante da vida social e, assim, ter alunos e alunas, cidadãos e cidadãs,
realmente livres de toda forma de discriminação.
A
liberdade em ser, não pode estar relacionada em libertinagem. O respeito e
direito de todos, como no dito popular que proclama: “o seu direito acaba
onde começa o dos
outros”, que envolve bom senso, ética e valores morais e, também, direitos e deveres assegurados em
Lei.
Passa-se
a ouvir sobre a ideologia de gênero. Essa questão remete a um movimento
promovido, no início do século XIX, por uma pessoa de nome Lewis Henry Morgan.
Ele dedicou seus estudos a estabelecer três itens no incipiente movimento
chamado, então, de “sociedade primitiva”. A intenção de Morgan era demonstrar
que o Estado, a ideologia de gênero, a crise da identidade sexual e religião
tinham causado grandes problemas na configuração da família. O processo de
Morgan se estendeu pelos meios universitários durante os séculos XIX e XX. Sendo
seus maiores expoentes e ideólogos Marx e Engels.
A
primeira definição do termo ideologia de gênero é, então, movimento que
pretende desconstruir a família e os vínculos existentes dentro dela. Seja qual for a sua visão íntima sobre o
assunto, é interessante que se possa manter uma relação de compreensão e
aceitação de sua própria sexualidade.
O
segundo passo, no estabelecimento de tal ideologia, foi dado, em 1968, quando
Robert Stoller defendeu a necessidade de fortalecer o conceito e a definição do
termo “gênero”, em detrimento da definição do termo “sexo”. Segundo Stoller,
utilizar o termo sexo masculino e feminino constituía uma séria problemática
para a identidade sexual do indivíduo.
A
filósofa Arlene Bacarji, por exemplo, define ideologia de gênero como:
“Uma
“ideologia” que atende a interesses políticos e sexuais de determinados grupos,
que ensina, nas escolas, para crianças, adolescentes e adultos, que o gênero (o
sexo da pessoa) é algo construído pela sociedade e pela cultura, as quais eles
acusam de patriarcal, machista e preconceituosa. Ou seja, ninguém nasce homem
ou mulher, mas pode escolher o que quer ser. Pois comportamentos e definições
do ser homem ou mulher não são coisas dadas pela natureza e pela biologia, mas
pela cultura e pela sociedade, segundo a ideologia de gênero.”
Ela ainda afirma que “temos de entender que existem os
aspectos biológicos que não podem ser negados, eles são reais e
dados. Loucura são as vezes que escapamos da realidade para fazer de
nossas fantasias, alucinações e delírios uma realidade”.Por “fantasias,
alucinações e delírios”, a filósofa se refere à ideia defendida por movimentos
feministas de que a biologia tem pouca relação com a questão de gênero. Bacarji
discorda de que os papéis atribuídos a homens e mulheres são construídos a
partir de relações de opressão, resultado de uma cultura machista. Ela ainda
questiona “será que um homem pode exercer o papel de mãe? Será que uma mulher
pode ter a mesma força física de um homem de forma natural, sem nenhum recurso
externo como hormônios masculinos?”.
Bacarji
adiciona que “hoje, vivemos a loucura, em que as pessoas fazem de seus delírios
uma realidade e ainda querem impô-las aos outros por meio de leis” e demonstra
preocupação de que “as crianças e os adolescentes poderão, ingenuamente, crer
nisso”.
O
maior desafio é que toda essa "diversidade" tem adentrado as
congregações e templos onde a igreja se reúne. Onde os jovens cantam músicas cristãs
e de Pabllo Vittar, expressam seus sentimentos "homossexuais" e a
acusação é que são "pecadores desprezados por DEUS". Também, não se
deve moldar as coisas do mundo para dentro da igreja, com a finalidade de
atrair pessoas.
Não
existe um pecadinho ou um pecadão! A Palavra nos assevera em Romanos 3:23-24:
"Pois todos pecaram e
não alcançam o padrão da glória de DEUS,
mas Ele, em sua graça, nos declara justos por meio de Cristo Jesus, que nos resgatou do castigo por nossos pecados". Só por intermédio da Cruz, haverá transformação de natureza.
mas Ele, em sua graça, nos declara justos por meio de Cristo Jesus, que nos resgatou do castigo por nossos pecados". Só por intermédio da Cruz, haverá transformação de natureza.
A natureza humana, em virtude de sua
queda, é uma natureza perdida e deturpada. Por vezes se quer satisfazer os
desejos da carne e da alma. O próprio apóstolo Paulo afirmava que o bem que ele
queria, não conseguia fazer, mas, o mal que ele não queria isso ele fazia.
Romanos 7:14-21:
14b. O problema está em mim, pois sou
humano, escravo do pecado.
15. Não entendo a mim mesmo, pois quero
fazer o que é certo, mas não o faço. Em vez disso, faço aquilo que odeio.
16. Mas, se eu sei que o que faço é
errado, isso mostra que concordo que a lei é boa.
17. Portanto, não sou eu quem faz o que é
errado, mas o pecado que habita em mim.
18. E eu sei que em mim, isto é, em minha
natureza humana, não há nada de bom, pois quero fazer o que é certo, mas não
consigo.
19. Quero fazer o bem, mas não o faço.
Não quero fazer o que é errado, mas, ainda assim, o faço.
20. Então, se faço o que não quero, na
verdade não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
21. Assim, descobri esta lei em minha
vida: quando quero fazer o que é certo, percebo que o mal está presente em mim.
É possível que se viva conflitos. Muitos
daqueles que estão dentro das igrejas, pedem oração para que DEUS os liberte do
vício, do desejo de se prostituir com outra mulher e o pedido é aceito,
passando-se a orar por quem pediu, para que não caia na tentação. Tentação
essa, devido à natureza caída.
Agora, imagine você se uma pessoa se
levantar em uma reunião e pedir oração para que se liberte de seus desejos
homossexuais que o afligem. O que fariam com aquela pessoa que foi sincera como
a anterior? Excluir-se-ia? Acusaria? Não deixariam que seus filhos se
aproximassem dela?
O detalhe que uma geração está crescendo
e aprendendo que ela "pode ser o que ela quiser" e a igreja deve
estar pronta para ensinar que ela pode ser o que DEUS planejou para a vida
dela.
Uma cultura tenta dominar a sociedade de
forma avassaladora e determinada, promovendo o caos, erradicando os princípios
a qual se crê. Pessoas podem ser o que queiram ser, mas, outras, não possuem o
direito de imputar suas crenças e convicções. Há uma espécie de criação
"divina" por parte da sexualidade, sendo assim, os confrontos e
desejos de imposição.
Dulci (2019) faz o seguinte
questionamento: Diante
dessa situação, fica a pergunta: qual é a melhor abordagem cristã para lidar
com essas questões? Não podemos permanecer superficiais aqui. Minha maior preocupação,
abstraindo de questões teóricas e pensando nas pessoas, é responder: como podemos honestamente oferecer aconselhamento e ajuda cristã a
quem sofre com questões de gênero, sexo e sexualidade? Que alternativa estamos
apresentando aos adolescentes que cresceram vendo e ouvindo Pabllo Vittar? Como
a grande tradição teológica e filosófica reformada pode esclarecer essas
questões?
A
igreja precisa voltar ao primeiro amor! Amar a DEUS sobre todas as coisas e ao
seu próximo como a ti mesmo, palavras do Mestre Jesus Cristo em Mateus
22:27-29. Só poderá haver transformação se houver acolhimento e ensino.
João
8:32 afirma: "Então, irão experimentar a verdade, e a verdade vai
libertá-los". E qual é a verdade num mundo de inverdades? Num mundo onde a
verdade é relativa? É a única verdade imutável e absoluta: "O Sangue de
Jesus, o Filho de DEUS, nos purifica de todo o nosso pecado". (I João 1:7b
- A Mensagem).
A
igreja precisa: amar, inserir e amar!
Existe
um desafio muito grande que é lutar com o dominador deste mundo, o deus deste
século (II Coríntios 4:4). Não é uma luta fácil, mas faz-se necessário não se
conformar com a cultura dominante.
Em
uma conversa com o amigo teólogo e professor de filosofia Wilson Marques Dias
sobre o referido artigo, ele acrescentou: "A cultura dominante de fato é
avassaladora, e não só a Igreja, mas a Família e a Escola sofrem severos
ataques desse pós-modernismo que pregam a inversão de valores, onde as pessoas
podem ser o que quiserem como um ato de rebeldia àquilo que é natural. De fato,
a pessoa pode ser o que quiser sim, mas sem deixar de ser o que são. Sem deixar
de se perguntar o tempo todo: "o que DEUS quer de mim?" ou ainda
"o que DEUS espera de mim?" A sexualidade pode estar em constante
construção, mas sem aniquilar a pessoa humana, a construção de valores não pode
negar a subjetividade".
E
ainda finalizou: "Tanto a escola, a família, como a Igreja, são as
Instituições Sociais responsáveis por lutar e combater toda forma de dominação
ideológica que afasta as pessoas de sua essência. Os aspectos biológicos não
podem ser negados, devem estar acima dos ideológicos".
Que
DEUS capacite-nos a andarmos e vivermos em Vida Plena!
REFERÊNCIAS:
DULCI, Pedro. Identidade e Sexualidade: Reformando Nossa Visão de Conceitos Fundamentais. Brasília/DF: Editora Monergismo, 2019.
FAVERO, Cíntia. O QUE É SEXUALIDADE. Disponível em: <https://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade/>. Acessado em: 21 de nov. de 2019.
Foucault, M. História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, 1993.
Ideologia
de Gênero e a Desconstrução da Família. Disponível em: <https://formacao.cancaonova.com/atualidade/ideologiadegenero/ideologia-de-genero-e-a-desconstrucao-da-familia/.
Acessado em: 23 de nov de 2019.
MORAES, Pâmela. O QUE É IDEOLOGIA DE GÊNERO (E POR QUE FALAM TANTO DELA)?. Disponível em: < https://www.politize.com.br/ideologia-de-genero-questao-de-genero/>. Acessado em 23 de nov de 2019.
PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.
SIGNIFICADO DA PÓS-MODERNIDADE. Disponível em: <https://www.significados. com.br/pos-modernidade/>. Acessado em: 22 de nov de 2019.
SILVA, Ariana Kelly Lendra Silva da. Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912013000100003>. Acessado em: 22 de nov de 2019.
TEORIA QUEER. Disponível em: https://medium.com/@lucas.germano/o-que-%C3%A9-a-teoria-queer-5c084c0b6cfd>. Acessado em: 21 de nov. de 2019.
[1] Pastor - e-mail:
robinson.luis@bol.com.br
[2] Disponível em: < https://www.significados.com.br/cultura/>.
Acessado em 22 de nov de 2019.
[3] Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-42513721>.
Acessado em: 21 de nov de 2019.
[4] Disponível em: <https://www.infoescola.com/sexualidade/o-que-e-sexualidade/>