quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A REFORMA PROTESTANTE E O AVIVAMENTO



Robinson L Araujo[1]

"Nunca mais viraremos as costas para Ti! Dá vida a nossos pulmões, para que possamos gritar Seu nome". (Salmos 80:18)


ENTENDENDO A REFORMA

A Historiadora Bezerra (2017), afirma que a Reforma Protestante foi à grande transformação religiosa da época moderna. Iniciada por Martinho Lutero (1483-1546), monge agostiniano alemão, e professor da Universidade de Wittenberg. Crítico negava algumas práticas comuns apregoadas pela Igreja.

Sendo assim, no dia 31 de outubro de 1517, revoltado com a venda de indulgências realizada pelo dominicano João Tetzel, Lutero escreveu um documento com 95 pontos (teses[2]) criticando a Igreja e o próprio papa, afixando-o na porta da igreja do Castelo.

Havia algo que já incomodava: O processo de centralização monárquica que dominava a Europa desde o final da Idade Média. Este processo tornou tensa a relação entre reis e Igreja. Até este momento, a Igreja Católica centralizava o domínio espiritual sobre a população e do poder político-administrativo dos reinos.

Bezerra (2017), ainda afirma que a Igreja - possuidora de grandes extensões de terra - recebia tributos feudais controlados em Roma pelo Papa. Com o fortalecimento do Estado Nacional Absolutista, essa prática passou a ser questionada pelos monarcas que desejavam reter estes impostos no reino.

Os camponeses também estavam descontentes com a Igreja. Na Alemanha, os mosteiros e bispados possuíam imensas propriedades. Muitas vezes, os bispos e os abades viviam às custas dos trabalhadores da cidade e dos campos.

A Igreja condenava as práticas capitalistas nascentes, entre elas a "usura" - a cobrança de juros por empréstimos - considerada pecado. Defendia a comercialização sem direito a lucro e o "justo preço". Isto reduzia o poder de investimento da burguesia mercantil e manufatureira.

Tendo fixado as 95 teses na porta da igreja a fim de que seus alunos lessem e se preparassem para um debate em classe, ao contrário, alguns estudantes resolveram imprimi-las e lê-las para a população, espalhando assim, as censuras à Igreja Católica.
Com isso, em 1520, o papa Leão X redigiu uma bula condenando Lutero e exigindo sua retratação. Lutero queimou a bula em público o que agravou a situação. Em 1521, o imperador Carlos V convocou uma assembléia, chamada "Dieta de Worms", na qual o monge foi considerado herege.

Acolhido por parte da nobreza alemã refugiou-se no castelo de Wartburg. Ali, se dedicou à tradução da Bíblia do latim para o alemão, e a desenvolver os princípios da nova religião.


UMA NOVA REFORMA OU AVIVAMENTO?

Em dias atuais, muitos acreditam que a igreja deva passar por outra reforma/avivamento. De fato, não deixa de ser verdadeira essa afirmação, pois a igreja, por muitas vezes têm perdido o alvo que é ratificado por Jesus em Mateus 22:37-40, que afirma:
Jesus respondeu: "Ame o Senhor seu DEUS com toda a paixão, toda a fé e toda a inteligência. Esse é o mais importante, o primeiro de qualquer lista. Mas há um segundo, ligado a esse: Ame o próximo como a você mesmo. Esses dois mandamentos são como elos de uma corrente: Tudo o que está na Lei de DEUS e nos Profetas deriva deles".

As igrejas, não generalizando, estão como nos dias de Lutero, deixando sua essência e adquirindo propriedades faraônicas, bens materiais que a traça e a ferrugem consomem; lideres cada vez mais trocando a fé das pessoas por valorosas somas em dinheiro; como nunca se viu, a igreja em nossa eleição para presidente, assumiu um papel/partido que não compete a ela, sendo o seu papel de intercessora, independente daquele que fosse eleito pelo voto democrático e direto da população; o evangelho de arrependimento e transformação deixa de ser pregado nos púlpitos e reuniões; dentre tantas que poderiam ser citadas.

O salmista nos chama a reflexão e a responsabilidade de "nunca mais virarmos as costa para DEUS...". É isso mesmo! É preciso que se faça uma auto reflexão do que temos feito com o Evangelho de Jesus Cristo. Adoração para transformação, de nosso interior para o exterior e não o inverso, que para receber algo de DEUS, se faz necessário pagar.

Como o que indignou Lutero, hoje é possível se ver o enriquecimento da igreja na venda de lenços, vassouras, e o absurdo do comercio de terreno no céu. A Palavra ainda afirma em Mateus 10:8, que diz: "...Vocês são tratados com generosidade, por isso vivam generosamente".  Eu outra tradução, ele afirma: "...De graça recebestes, de graça dai".

A Reforma/Avivamento que a igreja precisa passar está, não em "teses" que devam ser fixadas em portas de igrejas e sim, na porta do meu coração. É individualizada, a transformação deve partir de mim, de dentro para fora.

Daniel, quando levado para a Babilônia com seus companheiros, em alguns momentos da vida, ele e seus amigos tiveram que tomar posições e algumas delas, custariam a própria vida. No capítulo 1, verso 8, ele afirma: "Mas Daniel decidiu que não iria ficar impuro com o banquete oferecido pelo rei". A Babilônia representa o mundo e quantos têm tido o compromisso em não se contaminar com o que o mundo oferece?

O apóstolo Paulo, nos adverte do proceder do Avivamento em Filipenses 1:12-14, que fala:
Amigos, quero relatar a vocês que minha prisão teve o efeito contrário ao pretendido. Em vez de ser oprimida, a Mensagem prosperou. Todos guardas e demais aqui souberam que eu estava preso por causa do Messias. A curiosidade deles foi atiçada, e agora estão aprendendo sobre Jesus. Além disso, muitos seguidores de Jesus tiveram a fé avivada, e agora se dedicam a falar, com muita coragem, a respeito de DEUS e do Messias.
Temos como igreja, atiçado a curiosidade das pessoas que estão a nossa volta? O que a igreja "templo" representa para aqueles que moram em sua redondeza? É preciso nos avivar para transformar.

O avivamento não é 'expressão' de dons, eles são independentes de minha vontade e pasme, se DEUS precisar, o dom é concedido até mesmo ao incrédulo, pois é para momentos específicos de ação do Senhor. O avivamento que a igreja deve promover e buscar é a sua própria transformação, espelhando a vida de Cristo e exalando o Seu bom perfume.

Paulo encerra afirmando em Filipenses 2:14-16: "Façam tudo pronta e alegremente - nada de brigas ou apelações! Apresentem-se imaculados para o mundo, como um sopro de ar fresco nesta sociedade poluída. Deem às pessoas um vislumbre de uma vida boa e do DEUS vivo. Levem a mensagem portadora de luz noite a dentro..., vocês serão a prova viva".

Que o Senhor nos dê discernimento para nos avivarmos de forma individual e, quando reunidos em congregação, as pessoas possam ver que a Reforma valeu a pena e busquem para a vida pessoal um verdadeiro Avivamento.

Que possamos viver em Vida Plena.


BIBLIOGRAFIA

BEZERRA, Juliana. Reforma Protestante, 2017. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/reforma-protestante/>. Acesso em: 30 out. 2018.

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br
[2] http://www.luteranos.com.br/lutero/95_teses.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

EVANGELHO TRANSFORMADOR OU APROVEITADOR?



Robinson L Araujo[1]

"Nunca tive a menor dúvida de que o DEUS que iniciou esta grande obra em vocês irá preservá-los e conduzi-los a um final grandioso, no dia que Cristo Jesus se manifestar". (Filipenses 1:6).

Indago-me, quando penso, no que tenho feito por tudo aquilo que o Senhor já fez por mim. Fico imaginando o quanto indigno sou e, mesmo assim, Ele renova Suas misericórdias todas às manhãs sobre minha vida e família. Me pego imaginando qual o final que Ele tem reservado para mim no dia que Seu Filho se manifestar.

Essas perguntas são importantes, pois quando aceitamos o Evangelho de Jesus Cristo em nossa vida, meu "eu" deve morrer para que, a vida dEle seja manifestada ou refletida através de meus atos e atitudes. Para isso, é necessário que Ele comece a grande obra em nossa vida!

O apóstolo Paulo, esclarece em Filipenses 2:1-4, quando afirma:
Se vocês receberam algo bom por seguir a Cristo; se o amor dele fez alguma diferença na vida de vocês; se estar numa comunidade do Espírito significa algo para vocês; se vocês têm um coração; se vocês se importam uns com os outros — façam-me um favor: concordem um com o outro, amem um ao outro, sejam amigos de verdade. Não joguem sujo; não bajulem ninguém só para conseguir o que desejam. Ponham o interesse próprio de lado e ajudem os outros em sua jornada. Não fiquem obcecados em tirar vantagem. Esqueçam-se de vocês o suficiente para estender a mão e ajudar.

Interessante que o apóstolo coloca algumas condições com o uso do pronome: Se vocês; se o amor; se estar; se vocês têm um coração... Sendo assim, é possível afirmar que, quando recebemos e aceitamos o ato sacrificial de Jesus Cristo: Recebemos algo de bom; o amor dEle faz diferença; estamos em uma comunidade do Espírito, pois Ele é o Elo de ligação entre os irmãos; passamos a ter um coração transformado; nos importamos uns com os outros; somos verdadeiros amigos. Existe transformação de dentro para fora, quando aceitamos a obra de Jesus Cristo, a boa obra que Ele começou em nossa mente e coração.

Terminando as condições, Paulo passa afirmar: quando Cristo transforma a vida de vocês, a amizade que brota no coração da 'fraternidade' ou 'irmandade', deixa de ser para busca de proveito próprio. Ninguém precisa jogar sujo com ninguém, por sermos lavados pelo Sangue de Cristo. Deixa-se o interesse pessoal e passa-se a ter preocupação com aqueles menos favorecidos, estendendo a mão, deixando de lado minhas vontades. É partilha, é entrega, é vida de Cristo!

O nosso maior problema é quebrarmos nosso orgulho! Como somos orgulhosos. O fato é que, quando aceitamos a Jesus Cristo, deixamos as nossas vontades e passamos a espelhar a vontade e o caráter de Cristo. Cristo se 'funde' em nós, para que sejamos novas criaturas, caso contrário, continuamos sujeitos ao nosso orgulho.

Para que se viva desta forma, é preciso compreender Jesus Cristo. Na condição de DEUS, tornou-se homem e como homem, não reivindicou ser DEUS, para que o propósito de reconciliação entre o homem e DEUS se tornasse real. Vejamos o que Filipenses 2:5-8 nos esclarece:
Tentem pensar como Cristo Jesus pensava. Mesmo em condição de igualdade com DEUS, Jesus nunca pensou em tirar proveito dessa condição, de modo algum. Quando sua hora chegou, ele deixou de lado os privilégios da divindade e assumiu a condição de escravo, tornando-se humano! E, depois disso, permaneceu humano. Foi sua hora de humilhação. Ele não exigiu privilégios especiais, mas viveu uma vida abnegada e obediente, tendo também uma morte abnegada e obediente — e da pior forma: a crucificação.

Importante ressaltar que a obediência gera frutos. Filipenses 2:9-11, afirma:
Por causa dessa obediência. DEUS o exaltou e honrou muito acima e além de todos, para que todos os seres criados, no céu e na terra — até aqueles há muito mortos e enterrados — se curvem em adoração na presença de Jesus Cristo e proclamem, por meio do louvor, que ele é o Senhor de todos, para a gloriosa honra de DEUS Pai.

Faz-se necessário que olhemos a nossa volta e façamos a seguinte pergunta: O que tenho feito para que o evangelho transforme vidas? As pessoas estão cansadas de palavras. Fala-se muito e pouco se age! O problema também está em, quando se age, acaba-se buscando interesses pessoais, mostrando que Cristo ainda não transformou a vida por completo, e vive-se como um aproveitador.

Qual o exemplo que Cristo é através de minha vida? Que tenhamos discernimento e DEUS derrame de Sua misericórdia, ao ponto de realmente sermos transformados e passamos a viver em Vida Plena.


BIBLIOGRAFIA

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br

domingo, 21 de outubro de 2018

INDEPENDENTE DA SITUAÇÃO VIVIDA, ELE NOS ABRAÇOU!



Robinson L Araujo[1]

Em vez disso, com Sua imensa misericórdia e Seu amor extravagante, Ele nos abraçou. (Efésios 2:4).


Interessante o tamanho do amor de DEUS! Fato que não pode ser imensurável. Diferentemente da forma que agimos para com Ele ou as fórmulas que pessoas colocam para que se alcance o Seu amor, Ele nos ama e Seus braços estão abertos para nos receber.

Existem até mesmo aquelas pessoas que dizem assim: "quando eu deixar e beber, fumar, pecar..., eu vou me entregar ao Senhor". Esse tempo jamais vai chegar, a nossa natureza é rebelde e nos leva ao afastamento do amor de DEUS, é preciso que nos acheguemos a Ele da forma como estamos, sujos e moribundos, é assim que Ele nos abraçará e proporcionará uma roupagem nova, pelo amor de Seu Filho na cruz do calvário.

O livro de Efésios 2:1-3, continua afirmando:
Não faz muito tempo, vocês estavam atolados naquela velha vida podre de pecado. Haviam permitido que o mundo, que não sabe nada a respeito da vida, dissesse a vocês como viver. Enchiam os pulmões com a fumaça da incredulidade e exalavam desobediência. Todos nós já nos comportamos assim, fazendo o que queríamos, a nossa própria vontade; estávamos todos no mesmo barco. Graças a DEUS, ele não perdeu a paciência nem nos exterminou.

Nossa natureza e vida são geradas pela influência do pecado. Essa herança foi deixada quando nossos pais - Adão e Eva - resolveram desobedecer e, pela articulação da maldade, na eminência de serem semelhantes a DEUS, acabaram destituídos de Sua presença e a rebeldia passou fazer parte de nosso DNA.

Quando Ele afirma que: "Haviam permitido que o mundo, que não sabe nada a respeito da vida, dissessem a vocês como viver", não é esse o nosso comportamento? Por vezes vivemos pelos impulsos carnais, proporcionados pela nossa carne, como por exemplo, quando se é impulsionado pelas propagandas que ora, despertam nossos desejos consumistas e acaba-se adquirindo sem mesmo ter condições, buscando dividas, se aprisionando impulsionados pelo consumismo.

Interessante quando Ele que: "estávamos todos no mesmo barco". Quem estava, quer dizer que não está mais. Se não estou mais é porque algo aconteceu para que uma mudança fosse proporcionada, dando-me a condição de escolher entre estar e não estar; ficar ou sair; participar ou não. Fazíamos o que queríamos e agora temos a possibilidade de escolher em fazer o que quero ou, fazer o que pode agradar ao Criador.

A podridão acaba por nos trazer repulsa, não é verdade? Quantos de nós, como um exemplo hipotético, entraríamos em um lugar pútrido, onde pessoas vivessem sem nenhuma condição de higiene, sem banhos, perfumes, que não cortassem seus cabelos, numa completa escuridão e com ausência de circulação. Ali encontrando pessoas, as abraçariam ao ponto de amá-las, sem medo de doenças, de ficar fedido ou mesmo de contrair uma doença? É isso que DEUS faz com cada um de nós. Independente do que fazemos, seus braços estão abertos para nos receber, sem acusação, transformando a nossa existência.

Vejamos ainda Efésios 2:5-6, que afirma:
Tirou-nos da nossa vida presa pelo pecado e nos fez vivos em Cristo. Fez tudo isso por conta própria, sem qualquer ajuda da nossa parte! Ele nos tomou para si e nos concedeu um lugar nos altos céus, na companhia de Jesus, o Messias. Não é demais?

O mais interessante é que Ele faz de graça, não existe um preço que eu deva pagar. O preço foi pago por Jesus Cristo na cruz do calvário. Não é por minha vontade de querer ser bom, é pela Sua misericórdia. A única ação de minha parte? É querer aceitar. A escolha é pessoal e única.

Que Ele nos proporcione discernimento para fazer a escolha que é preciso; que tenhamos a coragem de aceitar a oportunidade de sermos regenerados de nossa natureza pecaminosa; que possamos nos jogar em Seus braços, independente da condição que estamos. Ele nos receberá, enxugará de nossos olhos todas as lagrimas e curará nossas feridas.

Que o Senhor nos proporcione um caminhar em Vida Plena!


BIBLIOGRAFIA

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A FAMÍLIA E A ESCOLA COMO REDE DE PROTEÇÃO



Robinson L Araujo[1]

"Mostre a direção da vida para seus filhos - e, mesmo quando forem velhos, eles não se perderão". (Provérbios 22:6).


A família, a escola, bem como outras instituições, possuem um papel fundamental na educação e condução da criança na preparação para a vida adulta, mostrando-lhe os riscos, as possibilidades; onde encontrar apoio, o que fazer nas horas de desânimo e fracassos, pois são riscos que estão como pedras no caminhar da existência e sujeitos a tropeçar.

Sobre o fator responsabilidade, a LDB 9394/96 assegura:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (LDB, 1996).

De acordo com Rego (2003), a família e a escola dividem funções sociais, políticas e educacionais, conforme colaboram e influenciam a formação do indivíduo. Conforme Dessen e Polonia (2007):
Na instituição escolar, os conteúdos curriculares certificam o ensino e aprendizagem do conhecimento onde há uma maior preocupação por parte da escola. Na família, as preocupações principais já são outras, entre elas o processo de socialização da criança, como também a proteção, as condições básicas e também o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo de seus componentes.

Ambas as instituições realizam um trabalho educacional com a criança, porém um pouco diferenciado, mas com o mesmo nível de importância.

Somando-se as afirmações anteriores, em uma pesquisa coordenada por Koller (2004) sobre risco de proteção na realidade brasileira, envolvendo 10 cidades, entre capitais e cidades do interior, foram identificados os seguintes fatores de risco[2], tais como:

  • Vivência de situações físicas ou sexuais negativas no ambiente doméstico - São situações em que a criança e/ou adolescente são agredidos com os objetivos ou sofrem abusos sexuais dentro de sua própria casa.
  • Vivência de situações emocionais negativas na comunidade - Ocorre quando a criança e/ou adolescente é alvo de ameaças na escola, comunidade, igreja, centro comunitário, clubes ou locais de festa.
  • Vivência de situações físicas ou sexuais na comunidade - São situações em que a criança e/ou adolescente sofrem agressões ou são explorados sexualmente na comunidade onde vivem.
  • Vivência de situações negativas e potencializadoras de dano nas esferas social, econômica, judicial, policial, de saúde, entre outras - é comum, na atualidade, nos depararmos com situações de fome, negligência, privação de liberdade.

De outros estudos, podem ainda ser acrescentados os seguintes fatores de risco: divórcio dos pais, perda de entes queridos, pobreza, fatores sociais reforçadores de situações de violação de direitos da criança e do adolescente, entre outros. Refletindo: Como pais e educadores, precisamos estar atentos a todos esses fatores de risco, cumprindo nosso papel de cuidar e educar. Como reagir a estes fatores de risco para com a criança e/ou adolescente?

Os pais possuem um papel fundamental. Tanto é que, DEUS pede que Moisés transcreva algo para o povo de Israel, podendo ser lido em Deuteronômio 6:6-9, que afirma:
Escrevam no coração os mandamentos que estou transmitindo a vocês. Apropriem-se deles e levem seus filhos a se apropriar deles. Que eles sejam o assunto de sua conversa, onde quer que vocês estiverem — sentados em casa ou andando pela rua. Que eles sejam repetidos desde a hora em que vocês se levantam, de manhã, até a hora de cair na cama, à noite. Que eles estejam amarrados na mão e na testa de vocês, como lembretes, e até escritos no batente da porta das casas e nas portas das suas cidades.

Aqui se pode ver o compromisso que os pais devem ter na formação de seus filhos. Aquilo que é responsabilidade dos pais, não deverá ser transferido para a escola ou outras instituições. É responsabilidade paterna e materna.

A referida pesquisa leva a outras descobertas, informando fatores de proteção que não podem ser negligenciados, como por exemplo:

  • Atributos disposicionais das pessoas: nível de atividade e sociabilidade, autoestima, autonomia, entre outros - Sendo importantes para o desenvolvimento saudável dos filhos.
  • Os laços afetivos no sistema familiar e/ou em outros contextos que ofereçam suporte emocional em momentos de estresse - É um elemento fundamental na educação. Uma relação permeada pela afetividade gera segurança nas tomadas de decisão.

Faz-se necessário que os sistemas de rede de apoio social (proteção), sejam: na escola, no trabalho, na igreja, no serviço de saúde, venham proporcionar competência e determinação individual e um sistema de crenças para a vida. Reafirmando o que diz Deuteronômio 6:6-9.

Como responsabilidade dos pais ou as pessoas responsáveis por desenvolverem os atributos de paternidade, devem valorizar os momentos em família em que a boa convivência entre os familiares se coloca como um fator de proteção - fato desprezado atualmente. Um lugar que se pode desenvolver a convivência, e de forma simples, são os momentos em que a família se alimenta. Seria oportuno o sentar-se em volta da mesa e chamar para o diálogo, demonstrando amor e preocupação com a outra pessoa, principalmente, com as crianças.

Sobre esta relação a psicóloga Ângela Dantas, professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) escreve que:
[...] é por meio das relações familiares que podem surgir condições favoráveis ou desfavoráveis ao bem-estar psicológico do sujeito em formação. [...] As crianças podem se sentir inseguras ou desinteressadas pelos deveres escolares ou pela aprendizagem quando os pais não acompanham de perto o rendimento escolar delas [...] os pais que se envolvem com a Educação dos filhos podem colaborar para que a criança assimile melhor valor como responsabilidade, compromisso, gosto pelos estudos e respeite mais seus limites (TRIBUNA DO PLANALTO, 2012).

Valores estes que, entende-se, não cabem à escola desenvolvê-los, interferindo na cultura do aluno, mas sim, ressignificá-los de acordo com as normas de convivência social. É, portanto, na família e na escola que a criança recebe as maiores influências para a sua formação. Se isto for estabelecido a partir do diálogo, do respeito e da ética, certamente a criança fará suas escolhas pautadas no bem. Como a aprendizagem se constrói ao longo da vida, esta dependerá da maneira como será conduzida, bem como pelo contrato implícito entre família e escola como condição essencial para se obter sucesso tanto na aprendizagem, quanto na formação.

Além do mais, é de importância o ensinar a enfrentar as dificuldades, mostrando-lhes como podem passar pelas dificuldades e vencê-las, desde muito cedo, aprendendo a enfrentá-las de forma segura. Sendo assim, faz-se necessário que se pegue na mão e lhes mostre o caminho para um viver saudável e seguro. Efésios 6:4, afirma: "Pais, não provoquem seus filhos, sendo duro demais para eles. Tratem de segurá-los pela mão para guiá-los no caminho do Senhor".

Outro fator importante e que tem sido negligenciado pelos pais é a correção. Correção não é sinônimo de espancamento ou tortura física, psíquica ou social. Bem afirma Colossenses 3:21, que diz: "Pais, não sejam severos demais com seus filhos, pois acabarão esmagando o espírito deles". É necessário que se ponha limites nos filhos!


LEMBRE-SE

Cultive a amizade com seus filhos; Procure conhecer e conviver com os amigos dos filhos. É importante que se saiba com quem eles estão e o que estão fazendo. Como afirmado em I Coríntios 15:33, que diz: "...Lembre-se: 'As más companhias destroem os bons hábitos".

Não se envergonhe em buscar informações. A melhor forma de proteger os filhos é conhecendo os riscos e os fatores de proteção para poder agir.

Que DEUS capacite a cada um no cuidado das crianças que Ele têm confiado a cada um de nós, seja como pais, responsáveis, professores. Instituições como família, escola, igreja, sociedade.

Que se possa viver e caminhar em Vida Plena.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei 9394/96. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 18 out. 2018.
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a Escola como contextos de desenvolvimento humano. Scielo Brasil, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil, p.21-32, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pbf/paideia/v17n36/v17n36a03.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2014.

GRANDO, Anaxandra Pancote. ESCOLA E FAMÍLIA: UMA PARCERIA POSSÍVEL. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_unicentro_gestao_artigo_anaxandra_pancote.pdf>. Acesso em: 19 out. 2018.

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.

REGO, T. C. Memórias da Escola: Cultura Escolar e Constituição de Singularidades. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br
[2] SOUZA, Aoralda Adur de; LUZ, Araci Asinelli. Família e Escola em rede de proteção. Coleção Família & Escola, volume 4.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A ADOÇÃO QUE NOS TORNA LIVRES



Robinson L Araujo[1]

Há muito tempo Ele decidiu nos adotar em sua família, por meio de Jesus Cristo. (E que prazer ele teve em planejar tudo isso!). (Efésios 1:5)


DEUS, nunca deixou que Seu maior propósito deixasse de ser cumprido, sendo ele: Ter uma família, de muitos filhos, semelhantes a Jesus, para Sua glória. Mesmo quando o homem perder a comunhão com Ele na criação, pelo Seu Filho, reatou-nos para que tenhamos a possibilidade de fazermos parte de Sua família.

Sendo assim, o apóstolo Paulo em Efésios 1:3-4, 6, afirma:
Como DEUS é maravilhoso! E que bênção Ele é! Ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que nos leva aos mais elevados lugares de bênção. Muito antes que ele estabelecesse os fundamentos da terra, Ele já pensava em nós e nos escolheu como alvo do seu amor, para nos fazer completos e santos por meio desse amor. Foi por sua vontade que agora participamos da celebração desse presente dado por seu Filho amado, totalmente de graça.

Aos olhos humanos poderiam até mesmo afirmar, ser uma grande loucura acreditar. Porém, somente será possível compreender por intermédio dos olhos da fé, acreditar naquilo que não é palpável.

O fato é que, um dia, DEUS enviou Seu Filho ao mundo. Efésios 1:7-10 afirma:
Por causa do sacrifício do Messias, que derramou Seu sangue no altar da cruz, somos um povo livre: estamos livres das punições decorrentes das nossas maldades. E a verdade é que somos totalmente livres! Ele pensou em tudo e providenciou tudo de que precisamos, e fomos incluídos nos planos que ele teve tanto prazer em executar. Ele fez tudo isso antes de nós, em Cristo, um plano de longo alcance, em que tudo está ajustado e centralizado nele, nos mais altos céus e na terra.

Pelo ato na cruz, tornamo-nos um povo livre. Não somente livre, mas totalmente livres! Livres das punições de nossas maldades; livres para fazermos as escolhas que se desejamos; livres para aceitar e crer que DEUS fez isso por nós.

O que vemos é o mundo tomando uma direção obscura, desacreditando a existência de DEUS, talvez a culpa seja nossa mesmo, daqueles que se intitulam cristão, por não acreditarmos em nossa liberdade conquistada na cruz e estarmos apegados as próprias maldades.

Fomos comprados por preço de sangue! Inestimável valor! O mais importante que foi de graça, para mim e você e o que se deseja da parte dEle é somente que exerçamos fé.
Que vivamos em Vida Plena e em caminhada pela liberdade que Ele conquistou na cruz por cada um de nós.


BIBLIOGRAFIA

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

UMA HERANÇA ESTABELECIDA POR DEUS



Robinson L Araujo[1]

Assim, fomos libertados para sermos filhos que têm direito à herança. (Gálatas 4:5).


Quando se vive em completo afastamento de DEUS, acaba-se por ser escravo das próprias vontades e desejos, sem direito a uma herança. Diferentemente do que muitos falam e pregam, a nossa herança não é terrena e sim espiritual. Sendo assim, quando se é liberto dos próprios desejos, assume-se a posição de filhos por adoção de DEUS e tem-se a oportunidade de desfrutar de Sua herança.  

Em Sua criação, o Senhor a tudo criou e ao homem formou. Pela influencia do pecado, tornou-se criatura, sendo necessário a filiação por meio da adoção. A culpa não foi de DEUS e sim, a ganância do homem em querer ser como DEUS. Gálatas 4:6-7, afirma: Uma vez que fomos adotados como filhos, DEUS enviou o Espírito do seu Filho ao nosso coração, o que nos dá o privilégio de chamá-lo: “Papai!”. Essa intimidade com DEUS é para vocês que são filhos, não para escravos. E, como filhos, são também herdeiros, com pleno acesso à herança.

Somente quando se aceita o ato sacrificial do Filho na cruz do calvário, tem-se o privilégio de, através do Seu Espírito que passa a habitar no coração, se consegue deixar de seguir as próprias vontades e desejos, seguindo a Sua direção, devido a filiação. Sendo assim, deixa-se de chamar a DEUS de somente DEUS, passando a ter um relacionamento de filhos com o Pai, mudando a forma de relacionamento entre a criatura e o Criador.

Porém, o Apóstolo Paulo enfatiza que a mudança da forma de relacionamento entre o homem e DEUS não se dá pelos esforços individuais do próprio homem, veja o que Gálatas 3:2-4 afirma:
Permitam-me perguntar: Como começou a nova vida de vocês? Foi resultado do esforço para agradar a DEUS? Ou foi por terem aceitado a Mensagem de DEUS? Pretendem continuar com essa loucura? É preciso perder o juízo para pensar que é possível completar por esforço próprio aquilo que foi iniciado por DEUS. Se vocês não foram capazes o bastante para começar a obra de Deus, acham que podem aperfeiçoá-la? Será que tudo o que sofreram foi inútil? Cuidado: Vocês podem perder tudo o que alcançaram.

Não é possível pela religiosidade o agradar a DEUS, tentando ser uma pessoa piedosa ou até mesmo, achando que, por não roubar ou matar, bem como nunca haver adulterado, não está sobre  influencia do pecado. A natureza de concepção do homem é uma natureza de pecado e escravidão. Como escravo não existe possibilidade do recebimento de qualquer tipo de herança, salvo quando se deixa da condição de escravo e passa-se a gozar de liberdade.

Paulo ainda continua em Gálatas 3:5, quando afirma: "Respondam-me: Será que DEUS, que os presenteia com sua presença, com seu Espírito Santo, que realizou em vocês o que jamais conseguiriam fazer por esforço próprio, fez tudo isso por causa do esforço de vocês ou porque vocês confiaram a Ele esse trabalho?" .

Faz-se necessário ouvir a Mensagem e crer na mudança que Ela é capaz de fazer na mente e coração. O escravo pela sua força e vontade não consegue ser livre a não ser que seu 'dono' conceda-lhe liberdade. É por Jesus Cristo que o homem é livre para se tornar filho e herdar a vida eterna.

Que Ele nos possibilite a carta de alforria para deixarmos de viver nos princípios da lei e a Sua graça inunde nosso coração e mente, para caminharmos em Vida Plena.


BIBLIOGRAFIA

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.



[1] Pastor - e-mail: robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br

sábado, 6 de outubro de 2018

ELEIÇÕES: ESCOLHAS HUMANAS OU IMPOSIÇÃO DIVINA



Robinson L Araujo[1]

"Mas o povo não deu atenção a Samuel. Eles insistiam: "Não estamos preocupados com isso! Queremos um rei para nos governar! (I Samuel 8:19).


Estamos às vésperas das eleições. Um ato de cidadania que nos garante o poder de escolha daqueles que governarão nossa nação (presidente e governadores), acompanhado pelo legislativo (deputados estadual, federais e senadores). Existe a aspiração e vontade de que a pessoa com quem simpatizamos vença e acaba-se fazendo de tudo para convencer outras pessoas.

Não gostaria de me aprofundar muito, não sou um cientista político e muito menos um historiador para marcar tempos relevantes entre os tipos de governos. Se a democracia, ditadura, imperialismo, comunismo, socialismo, monarquia, presidencialismo e dentre muitos que existem pelo mundo seja a forma correta de governo. Não é o que busco, principalmente em poucas letras que serão discorridas aqui.

O que ocorreu naquele momento, conforme o texto apresentado, é que o povo de Israel - O povo escolhido de DEUS - Estava submetido a um governo teocrático, 'imposto' por Jheová. Etimologicamente, o conceito de teocracia (que forma o Estado teocrático[2]) surgiu do grego, em que teo significa "deus" e cracia quer dizer "governo", ou seja, teocracia significa "Governo de DEUS" ou "governo divino". Sendo assim, podemos afirmar que naquele exato momento, o povo pediu o impeachment de DEUS, deixando de seguir a direção dada por Ele para que um rei os governasse, como as nações que eles mesmos conquistaram e seus reis eram deportados do trono e assassinados.

Hoje, não podemos culpar a DEUS ou ao inimigo pelas escolhas que fazemos nas urnas - Por Jesus Cristo somos o povo escolhido por DEUS (Seu Israel). Importante salientar que a nossa nação é o segundo pais cristão do mundo, com certa de aproximadamente 175 milhões de seguidores de Jesus Cristo, levantado pelo instituto de pesquisa Pew Research Center (PRC), perdendo somente para os Estados Unidos.

Não se pode deixar de comentar que é próprio do ser humano o desejo que ele tem de ser livre. Afinal, ele foi feito à imagem e semelhança de Deus, que é inteiramente livre; portanto, o ser humano deve desfrutar de certa liberdade. Nós podemos escolher amigos bons ou maus, aliarmos a DEUS ou ao Diabo, o inferno ou céu e assim por diante. DEUS nos deu o “livre-arbítrio”.

Portanto, a partir de 1988, com a Constituição que continua em vigor, conquistamos o direito ao voto direto em nosso país, sendo obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos, aos jovens entre 16 e 17 anos e aos maiores de 70 anos. Hoje, somos 147.302.354 eleitores em nossa nação, conforme publicado dia TSE[3].

Na Bíblia, Deus nos desafia a olhar para nosso mundo de maneira diferente. E isso inclui nossa visão da política. Então, por onde devemos começar quando consideramos o governo, a política, o voto? A Bíblia afirma em I Timóteo 2:1-2: "A primeira coisa que quero que você faça é orar. Ore como souber, por todos que você conhece. Ore, especialmente, pelos líderes e seus governos, para que governem bem, de modo que estejam tranquilos quanto à nossa vida simples, em contemplação humilde. É assim que o DEUS Salvador quer que vivamos".

É necessário que se vote consciente; que o candidato tenha em seu plano de governo, diretrizes que tragam tranquilidade aos brasileiros que o escolherão para governar e dirigir a nação. Orar pelos governantes é sensato, mesmo na melhor das democracias. Não se pode garantir que os governantes eleitos vão ser pessoas do bem, pois o discurso poderá destoar das práticas e acabaremos enganados pelos escolhidos. Não podemos mudar essa realidade, mas podemos ter influência de outra maneira no governo daqueles que serão escolhidos: ORANDO.

A decisão das urnas deverá levar-nos a oração para aqueles que serão nossos governantes. Isso é importante, se queremos ter uma vida tranquila, com dignidade e paz. Deus pode mudar o coração até do pior líder. Onde não há esperança, nossas orações podem contribuir para uma mudança surpreendente. De certa forma, a Igreja do Senhor, deve deixar impor suas escolhas e orar por aqueles que governam nossa nação. Fato é que os primeiros cristãos decerto oraram pelos governantes e um milagre aconteceu: o império romano passou de perseguidor a grande promotor do Cristianismo!

A diplomação de um candidato não é mais uma 'imposição' Divina, quando DEUS escolhia, é uma escolha da maioria, chancelada pela democracia[4]. Em uma democracia, todo cristão tem a oportunidade de participar ativamente da política de seu país. Esse é um grande privilégio! Mas antes de tudo, devemos pôr Deus no centro e orar pelos governantes, para que tenham sabedoria e nos garantam uma vida tranquila.

Que possamos fazer escolhas sábias na utilização das urnas; que, possamos clamar a DEUS para que derrame sabedoria e graça aos vencedores; que, nossas escolhas sejam a melhor para a família, na construção de uma sociedade justa e temente a DEUS.

Que nossas escolhas nos leve a caminhar em Vida Plena!


REFERÊNCIAS

Orar pelos governantes - o cristão e a política. Disponível em: <https://www.bibliaon.com/orar_pelos_governantes_estudo_biblico/>. Acessado em: 06 out. 2018.

PETERSON, Heugene H. Bíblia A MENSAGEM em Linguagem Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2011.




[1] Pastor - e-mail:robinson.luis@bol.com.br - www.vivendoemvidaplena.teo.br
[2] Estado teocrático é um país ou nação que possui um sistema de governo que se submete às normas de uma religiãoespecífica. As regras que gerem as ações políticas, jurídicas, de conduta moral e ética, além da força policial deste modelo de governo estão baseadas em doutrinas religiosas. Disponível em: <https://www.significados.com.br/estado-teocratico/>. Acessado em: 06 out. 2018.
[3] http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-08/eleitorado-chega-1473-milhoes-aumento-de-314-em-relacao-2014
[4] Governo em que o povo exerce a soberania.