Robinson
L Araujo[1]
Existe
uma necessidade urgente de substituir o medo pelo amor. Vejamos as seguintes
passagens: “Deus é amor. Quando passamos a habitar permanentemente no amor,
vivendo uma vida de amor, vivemos em Deus e Deus vive em nós. Assim, o amor tem
o controle da casa, fica à vontade e amadurece em nós, e não temos mais
preocupação com o dia do juízo — nossa situação no mundo é idêntica à de
Cristo. No amor, não há espaço para o medo. O amor amadurecido expulsa o medo.
Considerando que o medo causa uma vida vacilante e cheia de temores — medo da
morte, medo do julgamento —, podemos dizer que quem tem medo não está
completamente aperfeiçoado no amor”. (I João 4:17-18)[2]. É possível compararmos outra
tradução que afirma: “Onde há amor não há medo.
Na verdade, o perfeito amor elimina toda a espécie de receio, porque o medo
traz consigo a ideia de culpa, e mostra que não estamos absolutamente
convencidos de que ele nos ama perfeitamente”. (I João 4:18)[3].
De
onde muitas vezes surge o medo? Muitos acabam vindo de nossas conversas
internas, ou seja, nosso ‘diálogo
interior’. É possível saber a importância e o impacto disso sobre nossa vida e
medo? Isso porque esses pensamentos podem gerar duas situações: de forma
positiva ou negativa.
É
o diálogo interior que inicia e intensifica nossas emoções; dirige a maneira
como nos comportamos com as outras pessoas; determina o que dizemos aos outros;
nos mantém presos ao passado e acaba vindo a prejudicar o nosso futuro.
De
repente, passo a me questionar: se DEUS é bom, por quê Ele permite passamos por
tudo isso e, acabando ser levado pelo medo? É preciso entendermos que tudo
começou com o advento da ‘queda’ do homem nas pessoas de Adão e Eva, quando
deram ouvidos a Satanás e rebelaram-se contra o próprio DEUS e Seus planos para
com o homem. A isso chamamos de Livre Arbítrio – poder que cada indivíduo tem
de escolher suas ações e o caminho que deseja seguir.
Em
razão da queda, o pecado interferiu no relacionamento do homem com DEUS, onde a
imperfeição acabou por entrar em nosso mundo, existindo e perpetuando em muitas
áreas de nossa vida.
Na
queda, também perdemos a perfeição ecológica natural. Tanto é, que estamos
sofrendo com a natureza, pois o mundo natural perdeu seu equilíbrio, se
manifestando em forma de terremotos, tempestades, inundações, tornados,
erupções vulcânicas e assim por diante.
Também
perdemos a nossa perfeição física. Passamos a ser vítimas de um conjunto de
genes (é um segmento de uma molécula de DNA (ácido
desoxirribonucleico) responsável pelas características herdadas geneticamente),
que se torna cada vez mais imperfeitos, onde as deficiências passam de geração
para geração.
Com a queda, perdemos:
· A perfeição
mental e, em lugar disso, adquirimos a tendência de termos pensamentos
negativos ou destrutivos;
· A perfeição
emocional. Estamos desiquilibrados emocionalmente;
· A perfeição
racional. A sinceridade e a transparência que nossos pais Adão e Eva
desfrutavam antes da queda, não existe mais;
· A perfeição
espiritual. A vida centralizada em DEUS foi substituída pela vida centralizada
no “EU”.
A queda
exerce influência em todos os aspectos de nossa conversação. Conversamos em
nosso diálogo interno todos os dias e em todos os momentos. Isso é normal, não
somos loucos. O que temos para definir é qual o tipo de diálogo que estou
tendo. Devemos escolher mais o que é positivo, deixando o negativo nas mãos do
Senhor: “Abandonem-Lhe toda vossa ansiedade, porque Ele cuida de você”. (I
Pedro 5:7)[4].
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